– Amar, verbo atemporal. vv. aa. org. Celina Portocarrero. Rio de Janeiro: Rocco, 2012. 1ª ed.
Abrangendo a produção literária de cinco séculos, a coletânea de poesia Amar, verbo atemporal apresenta o que nenhuma outra jamais conseguiu: um verdadeiro mosaico das mais variadas e distintas interpretações líricas do amor. Organizado pela poeta e tradutora Celina Portocarrero, o livro reúne 50 poemas de autores clássicos, nascidos entre os anos de 1623 e 1897, e mais outros 50 inéditos, de autores nascidos entre 1936 e 1989, traçando em cores diversas uma ampla radiografia do sentimento amoroso, colhida de todos os cantos do país e abarcando os principais momentos da poesia brasileira.
O livro colhe pérolas da literatura nacional, como um poema do multifacetado Euclides da Cunha, autor do clássico Os Sertões, e mais versos de autores cujas poesias são pouco conhecidas, como os de Machado de Assis, Arthur Azevedo e da única mulher entre os poetas clássicos, Carmem Freire, baronesa de Mamanguape. Além de resgatar os barrocos Gregório de Mattos e Manoel Botelho, considerado o primeiro autor brasileiro a ter um livro impresso, a obra junta o melhor da safra de nossos poetas românticos, entre os quais Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Sousândrade, passando pela tríade parnasiana formada por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia e pelos simbolistas Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Pedro Kilkerry.
Entre os contemporâneos, figuram veteranos, como o imortal da Academia Brasileira de Letras Domício Proença Filho e o premiado Ruy Espinheira Filho. Mais conhecidos como ficcionistas, os autores André de Leones e Adriana Lisboa, já publicados pela Rocco, mostram exemplares de suas obras poéticas ainda inéditas. Antonio Carlos Secchin e Suzana Vargas, mais conhecidos por trabalharem com crítica e teoria literária, também dão sua contribuição.
E os poetas da nova geração, como Bruna Beber, Ramon Melo e os novíssimos Alice Sant’Anna e Flávio Morgado – nascidos, respectivamente, em 1988 e 1989 – mostram a nova cara da escrita poética sobre relações amorosas, ratificando o que o título do livro deixa claro: que o amor – do barroco ao moderno, do mais puro e ingênuo ao mais incompreensível e abrasador – não tem tempo, está sempre atual e nunca envelhece.
Livro: AMAR, VERBO ATEMPORAL
Subtítulo: 100 poemas de amor
Org.: Celina Portocarrero
ISBN:978-85-325-2775-2
Pgs:240
Formato: 14×21
Preço: R$ 30,00
Autores:
Entre os poetas (muito) vivos estão: Adriana Lisboa, Antonio Carlos Secchin, Bruna Beber, Bruno Cattoni, Claufe Rodrigues, Domício Proença Filho, Henrique Rodrigues, Jacinto Fabio Corrêa, José Nêumanne Pinto, Lila Maia, Marco Lucchesi, Mariana Ianelli, Mônica Montone, Paula Cajaty, Paulinho Assunção, Ramon Mello, Raquel Naveira, Regina Lyra, Salgado Maranhão, Suzana Vargas, Tanussi Cardoso, Thereza Christina Rocque da Motta, e muitos outros.
O livro já recebeu resenha do jornalista Carlos Herculano Lopes no Caderno Pensar, suplemento literário do jornal Estado de Minas. Leia abaixo.
Amor em versos – por Carlos Herculano Lopes
“Reunir num único volume cinco séculos de poesia brasileira com textos que versassem sobre o amor foi o desafio ao qual se propôs a escritora e tradutora Celina Portocarrero.O resultado, depois de muita pesquisa, pode ser conhecido agora com o lançamento de Amar, verbo atemporal, que traz 50 poemas clássicos de escritores nascidos entre os anos de 1623 e 1897, e outros tantos de poetas contemporâneos, nascidos de 1936 a 1989.(…)”
fonte: blog Chá para as borboletas, de Bárbara Lia
Depois da Off-Flip, o lançamento também acontece no Rio e em São Paulo:
O lançamento no Rio acontece na Livraria da Travessa do Shopping Leblon no dia 06 de agosto, segunda-feira, às 19h.
Endereço: Rua Afrânio de Melo Franco, 290, lj, 205 – Rio de Janeiro, RJ